A Conab – Companhia Nacional de Abastecimento espera que a safra deste ano seja de 2.441 milhões de toneladas de pluma e 3.557 de caroço no país.
O produto possui uma grande importância socioeconômica no Brasil, que está entre os 5 maiores produtores de algodão do mundo.
Para se ter uma ideia, só no primeiro trimestre 731,4 mil toneladas do produto foram exportadas, atingindo o maior volume da história segundo a Anea – Associação Nacional dos Exportadores de Algodão.
Para ajudar o produtor rural a cumprir essa etapa da lavoura com agilidade e evitando desperdícios, preparamos este conteúdo com informações sobre a colheita de algodão.
Condições ideais para a colheita
A colheita de algodão é uma fase muito delicada da lavoura das fibras, isso se dá porque caso elas se danifiquem a qualidade do produto pode ser comprometida e abaixar seu preço de mercado.
Além disso, durante essa etapa podem ocorrer muitas perdas impactando na produtividade da fazenda.
Tipos de colheitas
Os incentivos governamentais, aumentaram a tecnologia no campo e proporcionaram a expansão do cultivo do algodão no Brasil.
Esses fatores contribuíram para maior aceitação dos produtores à colheita mecanizada.
No entanto, alguns fatores precisam ser levados em consideração para que colheita do algodão seja mecanizada:
- Cultivares adequados;
- Espaçamento entre plantas correto;
- Correção e fertilização do solo;
- Controle de plantas invasoras;
- Uso de reguladores de crescimento, maturadores e desfolhantes.
É importante ressaltar que existem dois sistemas principais quando falamos em colheita mecanizada do algodão, são eles:
- Sistema Picker: Extrai o algodão de forma seletiva dos capulhos abertos sem puxar as cascas. Seus pinos giram em alta velocidade fazendo com que a fibra se enrole nos fusos;
- Sistema Stripper: É semelhante a um “pente fino” e arranca os capulhos inteiros das plantas, porém isso pode fazer com que algumas partes lenhosas dos algodoeiros saiam junto às fibras e aos caroços.
Como fazer a armazenagem do algodão?
O algodão pode ser armazenado em caroço, pluma, sementes ou fibra.
No entanto, é importante ter em vista as características específicas para o controle da qualidade de cada um.
Portanto, o bom planejamento para a produtividade conta muito no sucesso das atividades que você realiza após a colheita.
Na hora de armazenar, atenção!
Não coloque os fardos em contato direto com o piso, pois isso poderá ocasionar o fenômeno conhecido por cavitomia (quando ocorre a fermentação do algodão devido à presença de água). Como a temperatura fica elevada, a fibra pode pegar fogo.
Os fardos de algodão podem ser armazenados por tempo indeterminado, desde seja mantido isento de agentes contaminantes e de umidade.
A umidade ideal de armazenamento do algodão em pluma é de 10%. A partir de 15% de umidade nos fardos, começa o processo de fermentação.
Com isso nós indicamos para uma armazenagem segura e de confiança a lona Flex silon Hals R-105 Master, pois além de fazer uma armazenagem de qualidade, mantém todas as propriedades do produto, podendo também prolongar a armazenagem, tendo a opção de comercialização no melhor momento do mercado.
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