Solução da marca Silox, do Grupo Nortène, tem garantido nas últimas safras segurança para agricultor e permite a ele conservar 250 mil sacas de grãos até o melhor momento de comercialização
Safras recordes e déficit de armazenamento são assuntos recorrentes quando se trata de agronegócio nacional, especialmente na produção de grãos. Apesar de ser uma etapa essencial na cadeia de produção agrícola, o Brasil ainda enfrenta esse grande desafio. Conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), desde 2001 a capacidade nacional é inferior à quantidade do que é produzido e o país consegue estocar apenas cerca de 14% de uma safra, um problema histórico que continua a se agravar.
Essa defasagem dificulta os trabalhos diários no campo, como na colheita e logística, e pode gerar prejuízos relacionados ao melhor time das vendas. Uma das formas de contornar o problema é contar com opções seguras como os silos-bolsas. A ferramenta traz inúmeras vantagens com relação aos silos metálicos, que são os mais populares, ou aos de concreto, madeira, entre outros.
As mais evidentes são a praticidade e o custo-benefício. Enquanto um silo tradicional demanda tempo para estar pronto, licenciamento, obra e alto custo de instalação, o silo-bolsa traz a solução do armazenamento quase que imediatamente à necessidade. Pode ser instalado em qualquer local da fazenda, inclusive mais próximo aos talhões, além da possibilidade de segmentar os produtos, separar por lote, por data, por qualidade do grão e até escalonar a produção.
O produtor rural Diego Di Domenico, com fazendas que cultivam soja, algodão, milho e sorgo em São Desidério e Formosa do Rio Preto, na Bahia, é adepto ao silo-bolsa. Há três anos adquiriu o produto da marca Silox, do Grupo Nortène, e desde então costuma armazenar praticamente toda a sua produção de soja na solução. Entre a safra passada e a atual, já são cerca de 250 mil sacas acondicionadas. “No passado tivemos problemas com o déficit, então nos estruturamos”, lembra.
Apenas na Fazenda São Miguel, com quatro mil hectares entre soja e milho, no momento há em torno de cinco mil sacas de soja no silo-bolsa. “Nós compramos por demanda, se a safra aumenta sabemos que podemos contar com essa alternativa. E podemos colocar em qualquer local da fazenda, perto dos talhões, já o silo metálico temos que levar as cargas até ele”, explica o agricultor.
Outra vantagem para as áreas de Di Domenico, no total de 25 mil hectares, é a de deixar a produção estocada o tempo que for necessário. “Posso deixar quatro, cinco, sete meses, até um ano, sem me preocupar. Você conserva o grão, pode vender no futuro, ou se precisa fazer mistura pode abrir, retirar a quantidade e fechar”, completa.
Adicional de segurança – Os silos tradicionais também estão presentes nas propriedades de Diego, que consegue armazenar mais de 100 mil sacas em quatro estruturas construídas em uma de suas fazendas. No entanto, mesmo com tamanha capacidade os silos-bolsas complementam de forma segura a estocagem das safras. “Às vezes não dá tempo de secar, a colheita está apurada, nossos silos não suprem toda a necessidade, então colocamos em silo-bolsa e não temos dor de cabeça”, pontua o produtor baiano.
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