O cultivo de hortaliças no Brasil é uma atividade significativa e abrange uma extensa área de produção. De acordo com o último Censo Agro do IBGE, de 2017, havia uma área total de 542.812 hectares destinados à produção desses alimentos, predominantemente pela agricultura familiar. Com produção altamente diversificada, o segmento está presente em todas as regiões do país, abastece o mercado interno, gera emprego e renda para as famílias de agricultores, ou seja, ocupa importante destaque no cenário econômico, social e do agronegócio brasileiro. São muitas características importantes, mas também desafios. Assim como em outras culturas, produzir hortaliças requer investimentos em tecnologias, especialmente quando o assunto é adversidade climática, problemas fitossanitários, preocupações em torno do aumento na qualidade dos produtos e, claro, produtividade e rentabilidade com os cultivos. Um dos benefícios disponíveis, principalmente para pequenos agricultores que precisam de soluções práticas e de baixo custo, são as mangueiras de irrigação. Sueyde Fernandes de Oliveira Braghin, engenheira agrônoma e membro da equipe de Engenharia em Ação Agro da Nortène, empresa que desenvolve tecnologias exclusivas em plásticos, explica que a irrigação é uma solução fundamental na produção de plantas hortícolas, pois são espécies que exigem muita água para se desenvolverem. “São plantas de ciclo curto e alta exigência em insumos como água e fertilizantes, então a produção em área sem um sistema de irrigação é inviável, ainda mais com as mudanças climáticas cada vez mais intensas e períodos de veranico prolongados”, destaca. Primeira irrigação A Santeno Irrigação, presente neste mercado há mais de 30 anos e que tem o selo de qualidade Nortène, produz mangueiras de fácil instalação pelo próprio agricultor e que não necessitam de sistema de bombeamento para o uso em áreas pequenas. “Chamamos de primeira irrigação, justamente porque é voltada para pequenos agricultores, especialmente os que estão começando no ramo e precisam de facilidades”, comenta a especialista. Disponíveis nos modelos Santeno I, Santeno II, Santeno III e Santeno Jardim, as mangueiras funcionam por micro jatos que fazem o molhamento do solo uniformemente, propiciando umidade necessária ao desenvolvimento normal das espécies vegetais. Para a água chegar às mangueiras, apenas a vazão de uma torneira é suficiente. Além disso, possibilita o uso de menor número de mangueiras por área se comparado a outros sistemas de irrigação e ainda tem o benefício de controle do microclima pelo molhamento das folhas. Modelos para hortaliças A Santeno I tem aspersores centralizados, produz micro jatos de água direcionados para cima, com alcance de 1,8 m e raio de alcance de até 2,5 m para cada lado. É indicada para culturas de porte baixo, como hortaliças folhosas (alface, rúcula, salsinha), cenoura, pastagem e gramado. A Santeno II tem aspersores laterais, produz micro jatos de água direcionados lateralmente (45º do solo), proporcionando uma irrigação mais localizada no caule e raiz, com alcance do jato de 0,50 m e raio de alcance de até 2,0 m em cada lado. O modelo é indicado para culturas de porte alto, como frutíferas (bananeira, açaí) e espécies ornamentais (Helicônia, Alpinia). Já a Santeno III produz micro jatos de água direcionados para o solo, evitando o molhamento das folhas para plantas mais sensíveis, sendo a altura de aspersão de 0,30 m e o raio de alcance de até 1,8 m para cada lado. A indicação é para culturas mais sensíveis ao molhamento, como tabaco e algumas espécies ornamentais. Completa a linha a Santeno Jardim, semelhante à mangueira Santeno I, é comercializada em rolos menores (15 m) com conector de união de transição de ½” ranhurado, para facilitar a instalação em áreas residenciais, condomínios e construção de jardins em obras residenciais e empresariais. Fonte: https://www.jornalentreposto.com.br